Chegada e nosso primeiro dia em Bangkok

É domingo, 28 de outubro de 2018. Há um ano que esperamos por este dia. De manhã as últimas coisas são arrumadas na mochila, o apartamento é preparado para o inverno e nos despedimos do vizinho. A propósito, minha mochila pesa apenas 9 kg. Porém, estou com a roupa pesada e também a bagagem de mão...

Meus pais nos pegam às 9h. A princípio eles parecem perturbados porque eu fiz uma trança Rastas no dia anterior. É certo que ainda preciso me acostumar. Cada vez que passo por um espelho, penso: "Uau, mudança incrível. Espero que em alguns dias eu goste."

Dirigimos até a cidade e encontramos a família na padaria. Uma última vez na arte da panificação alemã pelos próximos quatro meses. Como sou um verdadeiro viciado em massa e prefiro comer pão integral, provavelmente sentirei muita falta. O pai do Max, meus pais, irmã, cunhado e sobrinha estão lá. Estamos felizes por todos termos chegado à mesma mesa novamente. Nas horas seguintes encho a barriga no bufê (ainda bem que já estou de legging para o voo).

E então é hora de dizer adeus e ir para o aeroporto. Aos poucos estou ficando animado, mas positivamente :) O clima alemão está mostrando seu lado desconfortável hoje.

O avião sai no início da tarde e 11,5 horas depois, às 7h30, horário local, chegamos a Bangkok. É claro que NÃO dormimos no avião, embora tivéssemos assentos de luxo na saída de emergência.

Pegamos o Citybahn e o Skytrain até Khet Sathon, o distrito onde nossa acomodação Airbnb estará localizada pelas próximas duas noites. Como até agora tudo era climatizado, entramos pela primeira vez em contacto com o clima abafado e quente de Banguecoque. Com 2 mochilas por pessoa caminhamos uns bons 1km até ao nosso alojamento e ficamos encharcados de suor quando lá chegamos. Somos muito bem recebidos e o mais importante: o quarto tem ar condicionado e o chuveiro é frio!

Nos aclimatamos um pouco, vestimos as roupas curtas, procuramos uma conexão de trem (quer usar WLAN) e começamos a caminhar. No caminho passamos pela cantina externa do hospital e experimentamos imediatamente a comida tailandesa. Macarrão frito com carne de siri e molho de amendoim (que infelizmente não é molho de amendoim, mas muito picante) e pão cozido no vapor recheado com creme de gergelim preto. A coisa doce e fofa é um sonho

Exploramos um pouco a cidade ao redor de Sala Daeng. Achamos tudo emocionante, interessante e simplesmente diferente. No entanto, a combinação de cansaço e calor sufocante está nos causando muitos problemas. E não há bancos para morrer! Pelo que. Os tailandeses simplesmente correm por aí. Você provavelmente não precisa de bancos. Então seguimos para o Parque Lumphini. Lago, sombra e bancos. O que mais você quer? Também adormeço prontamente no banco de pedra dura. No momento é o lugar mais assustador do mundo. E uma grande vantagem dos meus Rastas: tenho sempre comigo uma almofada embutida! Infelizmente o Max não me deixa dormir :( "Você tem que lutar contra o jetlag!" Ahhhh...

Mas o parque é muito legal. Você se senta no campo e tem uma bela vista dos modernos arranha-céus de Bangkok.

Por volta das 17 horas da tarde estamos completamente exaustos de volta ao nosso alojamento. Em vez de pegar o trem, caminhávamos bastante. Na verdade, queremos sair de novo mais tarde para comer alguma coisa. Afinal, até agora só comemos o lanche da cantina do hospital. Mas às 18h eu durmo. Espancado por 14 horas! Esse deveria ser um novo recorde pessoal.